post originalmente publicado no Facebook em 24/03/2014
Alguns anos atrás, vendo o declínio de seu negócio como brinquedo, a LEGO resolveu licenciar todo tipo de universo ficcional, de Star Wars à Harry Potter, mudando completamente a percepção da marca.
Pessoalmente não vejo muita graça em reviver uma história que já conheço, só que com o visual de LEGO, mas agora entendo que isso, dentro da estratégia deles, isso é o de menos.
Associando à marca à tantos personagens legais:
1) eles deixam de ser percebidos como brinquedos educativos e passam a ser percebidos como ícones pop
2) isso, paradoxalmente, aumenta a percepção de que a criança pode transformar os LEGOs dele em QUALQUER COISA, ou seja, o brinquedo dá asas à imaginação
3) além de fabricante de brinquedos, eles também viraram uma produtora de conteúdo
Ainda não vi o LEGO: THE MOVIE, mas estou assistindo o LEGO: MARVEL MAXIMUM OVERLOAD, curta metragem de 22 minutos com os super-heróis da Marvel, que tem no Netflix. Em uma das cenas, seguindo a tradição de todo filme grande da Marvel, surge um boneco LEGO do Stan Lee (criador dos personagens) fazendo uma ponta no filme.
Pra mim essa é a prova definitiva de que eles realmente sabem brincar de entretenimento.