texto originalmente postado no Facebook - para acompanhar a discussão clique aqui
Acabei de assistir MITT, documentário produzido pela Netflix (e disponível por lá) sobre Mitt Romney tentando se eleger presidente dos Estados Unidos.
Se você curte política, assista. É bem interessante porque registra as conversas mais íntimas entre Romney e sua família, nos momentos bons e ruins da campanha.
Conforme o filme passa você vai vendo que, independentemente da gente concordar ou não com suas ideias, ele parece ser um cara legal e honesto, que está tentando presidir seu país porque acredita poder fazer melhor.
Mas o momento mais interessante fica para o final. Derrotado pelo Obama (não é spoiler, todo mundo sabe o que aconteceu) ele está discutindo o discurso de derrota com a esposa e filhos quando alguém sugere que seu adversário seria uma aberração.
Nesse momento Mitt fica visivelmente perturbado e, quase chorando, diz que Obama não é uma aberração, e que o povo americano o elegeu porque está buscando o que acha melhor, ou seja, taxar os mais ricos e garantir mais benefícios, resultando em dívidas cada vez maiores para o país. Aí ele continua falando que hoje essa é uma tendência em todos os países do mundo, mas que ele enxerga aí, de coração, um problema no médio prazo: o país quebrar.
Cair no maniqueísmo de tratar Obama como um inimigo a ser abatido seria bem fácil, ainda mais em um momento de derrota. Mas é aí que Romney prova ser um cara bacana.
E, se a gente pensar bem, essa fala mostra um ângulo bem interessante sobre o embate esquerda versus direita. Há várias formas de enxergar o que significam essas duas forças sociais, mas, para Romney, a esquerda é o curto prazo e a direita é o longo prazo. Faz sentido. E as duas coisas são igualmente necessárias para o desenvolvimento de uma sociedade equilibrada.
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